Uns excelentes exemplos desses dispositivos «2 em 1» são as televisões inteligentes. Aliás, num estudo publicado em 2012, o Grupo Gartner previu que quase 85% dos televisores de tela plana fabricados em 2016 serão «inteligentes».
De resto, a empresa de consultoria ainda assegura que no ano seguinte, isto é, em 2017, a transmissão de vídeo ao vivo pelos utilizadores passará a ser uma prática corriqueira. Sendo assim, os vídeos pessoais ocuparão o posto dos auto-retratos. Sim, esses vídeos serão as «novas selfies».
Mas como é que se pode definir as «televisões inteligentes»? Trata-se de equipamentos que integram a Internet e as funcionalidades de Web 2.0. O Grupo Gartner considera que essa Smart TV tem a capacidade de recorrer a uma conexão de banda larga para a realização de pesquisas por conteúdos em vídeo no meio online e para a exibição dos resultados.
Quais são as diferenças entre a Smart TV e os computadores tradicionais?
Logo, há uma convergência entre televisores e computadores, o que acabará por exigir uma actualização por parte dos centros de reparação de televisões que se devem adaptar a esta nova geração de dispositivos.
No entanto, embora exista essa junção de meios, o utilizador de uma televisão inteligente não tem tanta liberdade, em comparação com uma navegação na Internet efectuada num computador. Afinal de contas, esse internauta estará limitado aos aplicativos que acompanham as televisões inteligentes ou que são adquiridos na loja do fabricante destes equipamentos.
Como é óbvio, o número e o tipo de apps variam conforme as televisões inteligentes. Mas há sempre alguns elementos em comum. Vejamos o caso do Skype, do Picasa, do YouTube…
A acrescentar que a maioria destes aparelhos inteligentes, que tem colocado novos desafios aos profissionais de reparação de televisões, ainda se encontra munida de acesso ao Netflix, um serviço que coloca à disposição de cada um dos espectadores uma enorme colecção de filmes mediante um pagamento mensal simbólico.
Por um lado, há televisões inteligentes com um número limitado de jogos. Por outro, existe a acessibilidade às redes sociais, com especial destaque para o Facebook e para o Twitter. Há igualmente equipamentos que nos transportam para edições de revistas e de jornais que podem ser consultadas eficazmente através de uma tela em alta definição.
Fonte: TechTudo