Um estudo divulgado pela Marktest no passado mês de Novembro comprovou, mais uma vez, essa tendência cibernética. É que, de acordo com essa investigação, o número de internautas que recorre à Internet para vender produtos pessoais está em crescimento desde 2012 e subiu agora para cerca de 685 mil. Este estudo da Marktest engloba somente os internautas que residem no continente português, com 15 ou mais anos.
Apurados através do Bareme Internet, os dados revelam ainda que são os internautas masculinos que mais recorrem a anúncios para colocar à venda os seus produtos pessoais. Sendo assim, 11.1% dos utilizadores deste género usa estas ferramentas online para rentabilizar artigos que já não lhes fazem falta contra 5.2% dos internautas pertencentes ao sexo feminino.
Os utilizadores jovens são aqueles que mais buscam por lojas de reparação de PC, porque querem tratar do seu computador o mais rapidamente possível e, dessa maneira, vender artigos através da Internet: segundo o trabalho da Marktest, os internautas entre os 25 e os 34 anos são os principais adeptos desta prática online. De resto, as vendas de produtos pessoais são mais populares entre os residentes da Grande Lisboa e Porto e nas classes sociais elevadas.
Mercado responde à crescente procura por lojas online 
A quantidade de internautas que recorre ao meio online quer para anunciar os seus artigos, quer para vendê-los, representa cerca de 8% do universo de todos os utilizadores.
Esta percentagem simboliza quase o dobro do que tinha sido registado no ano de 2012, o que revela, igualmente, um aumento da necessidade de os fãs desta prática encontrarem lojas de reparação de PC.
Deve-se acrescentar que esta evolução tem acompanhado o crescimento da quantidade de negócios da Internet que se baseiam nas vendas online. Houve até mesmo uma consolidação do mercado, nos últimos dois anos.
Logo, com esse movimento, tanto houve o desaparecimento de alguns sites (com destaque para o Miau.pt), como predominou a concentração de outros (a sublinhar, por exemplo, o caso da fusão do OLX e do Coisas, que são plataformas do mesmo grupo).
A sublinhar que já o Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2011, do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), tinha demonstrado a importância que os espaços de vendas online estavam a conquistar no nosso país: afinal, esse trabalho concluiu que 64% dos agregados têm acesso a um computador, 58% com ligação à Internet e 10% sem prescindir das encomendas online.
Fontes: TeK - Sapo e SAPO Lifestyle
























